Minha Experiência ao Navegar pela Internet - 3.3

Quando eu tinha dez anos de idade, (não tem muito tempo, rs), o bonito na época era fazer curso de datilografia. Minhas amigas quase morreram de inveja, não era pra qualquer um na época. Isso era nos anos 90. Pense só na mudança que ocorreu no prazo de quase duas décadas.
Os computadores de antigamente eram tão grandes que quase não cabiam dentro de uma sala inteira. Agora, vejam só, surgiram os tablets, que não necessitam de mouse, são sensíveis ao toque, e é o que há de mais moderno no que diz respeito a novas tecnologias. Hoje, ao simples toque, temos ao nosso dispor tudo que há para se saber no mundo, no idioma que quisermos, da forma que queremos.
Também é necessário atentarmos ao que pedimos na internet, porque a máquina interpreta de todas as formas possíveis o que queremos. Um exemplo disso é que fui pesquisar certa vez um menino Jesus para pano de fundo para uma mensagem de natal e, pasmem, apareceu um “menino Jesus” semi-nu ( diga-se de passagem um arraaasooo...). Imagina se estamos no local de trabalho, ou perto de alguma criança e uma coisa dessa acontece, seria inaceitável.
Brincadeiras a parte, a internet é de uma utilidade imensurável, mas também é necessário sabermos lidar com essa máquina, para obtermos dela somente coisas boas, nada que possa prejudicar o próximo, ou denegrir ou constranger a imagem de alguém. Navegando nos links, obtemos todas as notícias mais recentes, imagens que procuramos, recados de amigos e parentes, coisas boas. E é só isso que precisamos, de utilidade, não de algo que possa nos fazer mau ou fazer mau a alguém.

Uma atividade bastante interessante que foi sugerida pelo tópico de atividades do link de formação continuada é que possamos estar pesquisando vídeos para mostrarmos para a criançada em sala de aula, afim de conscientizarmos nossos alunos acerca dos problemas quanto a questão racial, ao preconceito, a discriminação quanto ao credo ou a opção sexual, a chamada homofobia. Lido com crianças de 04 a 05 anos, na turma do Jardim, e selecionei um vídeo muito interessante, que tem uma narrativa leve e fala diretamente ao público infantil.
O vídeo está postado neste blog, é "Histórias animadas, Bruna e a Galinha da Angola". Fala da descendência dos negros, sua imigração para o Brasil quando vinham em navios negreiros. Fala de raça, credo, família, religião. É muito abrangente e recomendo à todos que assistam. Meus alunos ficaram quase que hipnotizados, comentaram a história, deram suas opiniões, expuseram o que pensam. Foi uma aula produtiva e alegre, a qual eles aprenderam muito.

Links educativos para professores antenados...

Seguindo a pauta de estudo do curso Tic's 40 hrs, da atividade 2.3, pesquisei alguns links que considerei muio educativos e importantes para uma contribuição de prática pedagógica ao educador que lida ou pretende lidar com as ultimas informações.
Vai aí minha contribuição...
http://www.plenarinho.gov.br
http://www.escolabr.com/virtual/proinfo
http://educacaopublica.rj.gov.br/index.htm
http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducação/m_basico.htm
http://webeduc.mec.gov.br/webquest/

Atividade 2.1 da Tic 40 hrs

Analisando o vídeo, vemos como às vezes pressupomos que nosso conhecimento é completo. Me considerava bastante familiarizada com essa máquina, mas fazendo o curso percebi o quanto meu conceito quanto à essas máquinas que eu tinha era antiquado. Nunca havia entrado no Google Acadêmico, sempre faço trabalhos com bases de pesquisa na Web, e me utilizava do Site padrão do Google. Não sabia que o Google acadêmico dava um suporte mais aprofundado dos assuntos, buscando mais do que superficialidade, é uma ferramenta de pesquisa avançada. Considero que esse curos pode me ajudar bastante no conhecimento das práticas quanto ao uso dessa máquina tão interessante e versátil. É incrível a capacidade de armazenamento de informações e devo dizer que me espantei por saber que nem todas as informações estão contidas no pc. Nada substitui uma boa biblioteca. Aos leitores que estejam curiosos, assistam ao vídeo no You Tube, do Profº José Manoel Moran, colaborador da Veja, num comentário curioso e inusitado acerca das formas de utilização da internet para pesquisas a níveis infantil, fundamental e médio. É uma ótima dica para todos nós que pensamos que sabemos de tudo...

Ponto de Reflexão

PONTO DE REFLEXÃO

O uso da tecnologia em nossas vidas é cada vez mais intenso, visto que tudo o que fazemos nos baseamos na idéia de modernidade e praticidade. É isso que buscamos na vida cotidiana e na sociedade de hoje. Mas também é preciso saber como nos inserir e como inserirmos as outras pessoas nesse mundo tão sofisticado e sempre em constantes mudanças.
Deveríamos nos ater a necessidade de sempre estarmos nos informamos e estarmos sempre por dentro de todas as mudanças tecnológicas, mudanças de softwares, de gigas mais potentes, dos novos tablets que estão entrando agora no mercado, e que está fazendo a cabeça do mundo inteiro, como o que há de mais moderno. As crianças de hoje em dia quase que aprendem a ler ao mesmo tempo em que mexem com um computador, tudo vem junto com a escola e a sociedade.
No meu caso, há muitos anos, quem entendia de computadores era quase considerado um "expert" na área, uma pessoa com dotes incríveis. Não era para qualquer pessoa o dom de lidar com essa máquina tão moderna e diferente. Meus pai me colocaram muito cedo numa aula de datilografia, para aprender a digitar o melhor possível, porém não para computadores, sim para máquinas datilográficas. Era o que estava ao nosso alcance, pois fazer um curso de computação não estava ao nosso alcance.
Isso na verdade me ajudou muito, digito com muita facilidade e rapidez, o que não ocorre com a criançada de hoje em dia. A linguagem abreviada, o chamado "internetês", prejudica muito o aprendizado e a escrita, sem falar na correção automática de textos ortográficos, presentes nos computadores. Os aplicativos, como excel, word, movie maker, power point, são poucos utilizados no dia a dia dos nossos alunos. Os msn's, orkut's, chats são o que a molecada de hoje se interessa nos computadores. É essa concepção que precisa ser mudada, o foco de utilização do computador precisa ser outro, mais pedagógico.